QUINO
Quino desenhando
1932
QUINO, Joaquín Salvador Lavado, nasce a 17 de Julho, filho de imigrantes espanhóis, andaluces, na cidade de Mendoza na Argentina, embora nos registos oficias conste nascido a 17 de Agosto.
Desde o seu nascimento que começaram a chamá-lo de Quino para o distinguir do seu tio Joaquín Tejón, pintor e desenhador publicitário, com quem aos 3 anos descobre a sua vocação.
1939
Começa a escola primária onde descobre que o seu verdadeiro nome é Joaquín e vive as dificuldades do seu personagem Filipe: «Ficava tão angustiado, que nos primeiros três meses tinha más notas, mas depois terminava o ano com notas altas, ainda que nunca fosse o melhor aluno o que me irritava».
1945
Morre a sua mãe. Termina a escola e decide inscrever-se na Escola de Belas Artes de Mendoza. Aparece em Buenos Aires a revista "Rico Tipo", dirigida por Divito. Publicar nessa revista é o sonho de Quino.
1948
Morte do seu pai.
«Cansado de desenhar ânforas e jarrões» abandona a Escola de Belas Artes. Só pensa numa única profissão: ser desenhador de historietas e humor.
1950
Consegue vender a sua primeira História. "Recordo que era para uma loja de sedas e que se chamava Sedalina, mas prefiro nem pensar como era essa publicidade, porque seguramente que me envergonharia».
Quino viaja a Buenos Aires e corre todas as redacções de diários e revistas possíveis. Três semanas mais tarde regressa a Mendoza sem ter conseguido trabalho.
1953
1954
1957
1958
Começa a ilustrar graficamente campanhas publicitárias
1960
Casa-se Alicia Colombo. Não teve filhos. A Lua de Mel no Brasil, é a sua primeira saída da Argentina. No Rio de Janeiro encontra-se pela primeira vez, com colegas e editoras estrangeiras.
1963
1964
1965
A 9 de Março Quino termina a relação com "Primera Plana". Mafalda muda-se para o diário "El Mundo".
1966
Jorge Álvarez Editor publica o primeiro livro de Mafalda que reúne as primeiras tiras feitas para publicação, tal como se fará nos seguintes. A edição sai no Natal, e em dois dias esgota-se a tiragem que foi de 5.000 exemplares.
1967
A 22 de Dezembro fecha o diário "O Mundo" e a tiragem fica interrompida. Jorge Álvarez Editor publica o segundo livro de Mafalda com o título de "Asi es la cosa, Mafalda".
1968
A 2 de Junho voltam a ser publicadas as historietas em "Sete dias". Aparecem "Mafalda 3" e "Mafalda 4". Trinta tiras são traduzidas para italiano e incluídas numa antologia de textos literários e desenhos humorísticos que se intitulou "Livro dei Bambini Terribili per adulti masochisti". Quino viaja pela primeira vez á Europa para ir a Paris, Londres e Madrid.
1969
Aparece "Mafalda 5" na Argentina, o último livro editado pela editora Jorge Álvarez Editor. MAFALDA pela primeira vez no estrangeiro: em Itália edita-se o primeiro livro, "Mafalda la Contestataria", com a apresentação de Umberto Eco, director da colecção.
1970
Ediciones de la Flor, publica a sexta recompilação de tiras, "Mafalda 6", e desde então, e até agora, é a única editora dos seus livros na Argentina. Em Espanha, Editorial Lumen lança o primeiro livro de Mafalda, e a censura do governo franquista obriga os editores a porém uma franja na capa que dizia «para adultos». Também em Portugal se edita Mafalda pela editora Dom Quixote. Primeiro livro de humor gráfico no estrangeiro: em Itália, a Editorial Bompiani edita "Mondo Quino".
1971
Ediciones de la Flor edita "Mafalda 7".
1972
A editorial Século XXI, do México, publica "A mí no me grite", segundo livro de humor gráfico de Quino; Ediciones de la Flor apresenta o oitavo livro da história Mafalda, "Mafalda 8". Em Espanha a editora Lumen edita "Mundo Quino". Na Finlândia publicam-se 3 livros de Mafalda sem grande êxito. Dada a proliferação de produtos piratas com a figura de Mafalda, Quino aceita assinar um contrato de merchandising e um contrato com Danio Mallo para a realização de uma serie de curtas-metragens baseados nas historietas.
1973
A 25 de Junho Quino despede-se formalmente dos leitores de "Siete dias" e não voltará a desenhar novas tiras de Mafalda. Quino passará a publicar nesse semanário as suas páginas de humor que até esse momento publicava em "Panorama". Ediciones de la Flor edita "Mafalda 9" e Século XXI, no México, o terceiro livro com recompilaçoes de humor gráfico: "yo que usted". Primeiros livros de Mafalda em França e na Alemanha com escassa repercussão. Primeiro livro de humor em Portugal: "Não me Grite!".
1974
Ediciones de la Flor lança a última recompilação das tiras de Mafalda: "Mafalda 10". Primeira viagem de Quino aos Estados Unidos.
1976
Em Março, Quino e Alícia mudam-se para Milão: «A Pátria significa juventude, por tanto, o facto de estar longe dela, fez que o meu humor se tenha tornado um pouco menos vivaz, mas talvez algo mais profundo». Primeiro livro de humor na Alemanha.
A pedido da UNICEF, ilustra com Mafalda e os personagens das suas tiras a Edição Internacional da campanha mundial da Declaração dos Direitos da Criança. No México inicia-se a edição de livros da Mafalda.
O Salão Internacional do Humorismo de Bordighera confere-lhe o Troféu Palma de Oro, a sua mais alta distinção. Em França, Editions Glesnat publica o primeiro livro de humor "Pas mal, et vous?". Na Grécia publicam-se os livros de Mafalda.
1979
Em França, Editions Glesnat, edita o primeiro livro de Mafalda a cores.
1980
Quino deixa "Siete dias" e passa a publicar as suas páginas de humor na revista dominical do diário "Clarín".
1981
Na Holanda publicam-se só dois livros de Mafalda e um livro de humor.
É eleito pelos seus colegas de todo o mundo Desenhador do Ano. Como tal, preside ao jurado do Salão Internacional de Humorismo de Montreal, Canadá. É-lhe entregue o Prémio Konex de Platin: Artes visuais - Humor Gráfico. No Brasil publicam-se só três livros de Mafalda, e uma comunidade de uruguaios residente na Suécia, publica os libros de Mafalda.
1983
Quino retoma os personagens de Mafalda para ilustrar uma campanha lançada por dentistas argentinos (LASAB) sobre higiene oral. Na Grécia publicam o primeiro livro de humor de Quino.
1984
Convidado para integrar o jurado do Festival de Cinema Latino-americano de Habana, viaja a Cuba, onde faz amizade com o director de cinema de animação Juan Padrón e assina um contrato com o ICAIC para a realização de curtas-metragens com as suas páginas de humor. A serie chama-se Quinoscópios, dirigidos por Juan Padrón sobre desenhos e ideias de Quino. Pelo festejo da democracia na Argentina, a fundação San Tomo organiza uma mostra retrospectiva em Buenos Aires; Em finais de Novembro organiza-se outra mostra em Mendoza, sua cidade natal. Em Itália festejam-se os 20 Anos de Mafalda. Em Espanha publica-se os únicos quatro livros de Mafalda em galego. Na Dinamarca sai o primeiro e único livro de Mafalda.
1985
Em Cuba, Casa de Las Américas publica "Mundo Quino" e o ICAIC produz os primeiros Quinoscópios.
1986
Mafalda é a protagonista de uma campanha publicitária para promover as primeiras eleições dos Conselhos Escolares em Espanha. Pela primeira e única vez, publica-se um livro de humor nos Estados Unidos: "The world of Quino". Foi um dos vencedores, entre outros latino-americanos, da Segunda Bienal Internacional de Artes Plásticas de La Habana.
1988
A cidade de Mendoza, outorga-lhe o título de Ilustre Cidadão e faz-lhe a entrega da chave da cidade. Quino desenha “Mafalda Y Libertad” para um cartaz do Ministério das relações com o Exterior da Argentina, para celebrar o Dia dos Direitos Humanos e o quinto ano da recuperação da democracia na Argentina. Em Erlangen, Alemanha, o Terceiro Salão Internacional do Cómic entrega a Mafalda o grande prémio internacional Max und Moritz. No Brasil publica-se pela primeira e única vez um livro de humor. Na Noruega sai um livro de Mafalda.
Para celebrar os vinte e cinco anos da publicação da primeira tira de Mafalda, Ediciones de la Flor apresenta "Mafalda Inédita" numa exposição de desenhos originais e documentos, organizada no Teatro San Martín de Buenos Aires.
1990
Em Taiwán publicam-se edições piratas de Mafalda em idioma chinês. Ao fim de dois anos, a situação é regularizada.
1992
A Sociedade Estatal Quino Centenário, organiza em Madrid uma grande Mostra, com 1.200 m2 intitulada "O Mundo de Mafalda", na qual se exibe uma curta-metragem realizada em Cuba pelo Juan Padrón sobre um desenho de Quino de Mafalda com Colón, e publica-se um catálogo com o nome da Mostra. Outorgam-lhe novamente o Prémio Konex de Platin: Artes Visuais - Humor Gráfico.
1993
A empresa espanhola D.G. Producciones S. A., em co-produção com Televisiones Espanholas produz 104 episódios de Mafalda em desenhos animados de 1 minuto de duração, dirigidos por Juan Padrón no ICAIC. Em Outubro, Quino realiza uma mostra de humor gráfico no Centro Cultural Recoleta de Buenos Aires organizada pela Fundação Omega.
Em Milão celebram-se os trinta anos de Mafalda com uma reunião no Circolo della Stampa. Inaugura-se em Buenos Aires a Plaza Mafalda situada num bairro de Colégios. Ediciones de la Flor e Cancillería convidam Quino para a Feira do Livro de Bogotá, Colômbia, na qual Argentina é o país convidado.
1995
Em Milão, o Centro de Promoção Argentina do Consulado Geral Argentino, organiza uma exposição de desenhos de humor. Em Outubro, começa a publicar em semanários de Espanha as suas páginas de humor.
1996
Ediciones de la Flor edita "Cuentecilos y outras alteraciones", livro de Jorge Timossi ilustrado por Quino com a sua personagem Filipe
1997
Quino assiste á Feria do livro de Guadalajara, no México, na qual Argentina é o país convidado e o Galardão Arnaldo Orfila Reenal da Trayectoria Editorial é entregue a Ediciones de la Flor. Em Madrid recebe um curioso prémio: A Placa de Plata, entregue pela Associação Madrilena de Empresários de Restaurantes e Cafés, por ter contribuído com as suas manifestações gráficas para o prestígio e difusão gastronómica. Também lhe é entregue o prémio da Asociación Profesional de Ilustradores de Madrid.
1998
Em Abril, as Ediciones de la Flor, muitos anos depois de se ter esgotado, reedita o primeiro livro de Quino, "Mundo Quino", com prólogo do autor. É distinguido pela Secretária da Cultura do Governo da Cidade de Buenos Aires, como Mestre de Arte como reconhecimento do seu trabalho. Recebe o Prémio B'nai B'rith Derechos Humanos, que essa organização entrega anualmente a pessoas que se tenham destacado na promoção e defesa de esses direitos. Publica a sua página web. Em Buenos Aires, o Centro de Arte Moderna de Quilme expõe uma Mostra de Humor de Quino.
Em Abril, as Ediciones de la Flor reedita o livro "A mí no me grite". A Libraria Internacional convida Quino para ir a San José, Costa Rica, com o apoio do diário "A Nação".
2000
Em Fevereiro, o Instituto Cubano do livro expõe a mostra O Mundo de Quino no Centro Wilfredo Lam, sub-sede da Nona Feira Internacional do Livro de La Habana. Litexa Boliviana S.A. convida Quino para ir a La Paz, Bolivia, pela feira Feria do Livro, com o auspicio do Lloyd Aéreo Boliviano y a Alcaldia de LA Paz. Neste evento, a relação estabelecida com o público levou-o a comprometer-se a assistir á Feira do Livro de 2001. Na Grécia, no 5º Festival Internacional de Humor, Quino expõe uma mostra de seus desenhos e de algumas tiras de Mafalda, contando com o auspicio do Ministério de Cultura da Grécia, do Município de Atenas e da Unesco. Em Outubro é convidado para o Salón Internacional do Cómic de Gijón. Na mostra Ibero-americana de Humor Gráfico, a Universidade de Alcalá de Henares nomeia-o Catedrático Honorífico do Humor. Em Novembro, Ediciones Glesnat y Hachette Canadá convidam Quino para o 23º Salon du livre de Montreal. A 11 de Dezembro, Quino converteu-se no segundo galardoado, com o prestigioso prémio Quevedos de Humor Gráfico, promovido pelos Ministérios de Educação e Cultura e Assuntos Exteriores de Espanha, iniciativa de a "Fundação General de la Universidad de Alcalá".
Durante Julho e Agosto realiza-se uma Mostra itenerante de Humor na Bolívia (La Paz, Cochabamba, Santa Cruz de la Sierra e Tarija. Na VI Feria Internacional do Livro de La Paz inaugura-se a mostra e realizam-se diversas actividades com a presença de Quino, tal como tinha prometido na sua visita do ano anterior. Todo isto foi possível graças á Cámara Boliviana do Livro.A iniciativa da Fundación General de la Universidad de Alcalá de Henares, entre 4 e 30 de Outubro expõe nessa cidade uma retrospectiva com relação a VIII Mostra Ibero-americana de Humor Gráfico.A 15 de Outubro recebe o Prémio bienal Ibero-americano de Humor Gráfico "Quevedos", que lhe tinha sido entregue pela Fundación General de la Universidad de Alcalá de Henares em Dezembro de 2000, no Paraninfo da Universidade. Um emocionante acto, presidido pelo Secretário de Estado da Cultura, Luís Alberto de Cuenca, com a presença de António Mingote, primeiro Prémio Quevedos 1998 e outras importantes personalidades da cultura.Entre Outubro e Dezembro as Ediciones de La Flor na Argentina e Editorial Lumen em Espanha editam "Esto no es Todo", livro de mais de 500 páginas, recompilação dos seus melhores Trabalhos de Humor Gráfico, seleccionados pelos editores dos seus livros de humor excepto !Cuánta Bondad! Em Janeiro de 2002 será editado também por Tusquets Editores México.
2002
Setembro: é convidado a expor a sua obra de humor gráfico e Mafalda em o "21ème Salon Interncional de a Caricature, du Dessin de Presse et d'Humour" de Saint Just le Marto de 27 de Setembro a 6 de Outubro.Novembro: o IILA (Instituto Italo-Latin American) e a Embaixada da República Argentina organizam em Roma uma exposição de Quino "Il Padre dei Mafalda ha altri figli" na Scuderie do Palazzo Santacroce, do 21 de Novembro a 21 de Dezembro.
Em Agosto realiza uma exposição dos seus Trabalhos no Museu de Arte Contemporânea de Bahía Blanca, província de Buenos Aires, Argentina. Nesse evento é convidado para uma conversa na Escola de Artes Visuais dessa cidade. A meio do mês de Agosto, é convidado para inaugurar a Feira Internacional do Livro de Guaeaquil, Equador, na qual participou também numa conversa com o público. A propósito da sua visita, o Alcaide da cidade, Jaime Nebot declarou-o Huésped Ilustre da Cidade de Guayaquil. Em Setembro, realiza uma exposição de sua obra em Biarritz, França, a propósito do festival da CITA 2003. A 6 de Dezembro, a Universidade de Guadalajara pelo "II Encuentro Internacional de Caricatura e Historieta" pela Feria Internacional do Livro de Guadalajara, entrega a Quino o prémio-homenagem "A Catrina". Dita distinção é entregue por Sérgio Aragonés (figura homenageada no ano anterior). A Propósito destes acontecimentos realiza-se uma exposição de sua obra na sala Tolsa do Museo de las Artes da Universidade de Guadalajara.
2004
Em Janeiro inaugura-se em Milão a exposição “De viaje con Mafalda” comemorando os 40 anos da primeira publicação da personagem na Argentina. A Mostra, patrocinada pelo Touring Club Italian - curador Ivan Giovannucci - passa por várias cidades de Itália, num itinerário que irá prolongar-se até aos dois anos seguintes.
Em Julho, Ediciones de la Flor publica seu Novo livro: ¡ Qué presente impresentable!
Em Agosto inaugura-se em Buenos Aires a exposição “Quino, 50 anos”, organizada pela Fundação Andreani, curada por Julieta Colombo Marrón, celebrando os 50 anos da publicação --a 9 de Novembro de 1954-- do seu primeiro desenho humorístico na revista “Esto Es”. A exposição muda-se logo para Córdoba e Mar del Plata e prosseguirá durante 2005 e 2006 em outras cidades da Argentina.
O 9 de Novembro Editions Glesnat (França) organiza na Maison de l’ Amerique Latine em Paris, uma homenagem a Quino, acompanhada de uma exposição de desenhos dos seus colegas franceses admiradores de Mafalda, e lança o livro “Un present impresentable”.A 17 de Novembro é declarado Cidadão Ilustre de Buenos Aires.
2005
A exposição “De viaje com Mafalda” apresenta-se em Roma, Nápoles, Zagarolo (Roma), Voghera (Pavía), Jesolo (Veneza) e Bolonha.
A meio de Março inaugura-se a exposição “De viaje com Mafalda” na Biblioteca Fort Pienc de Barcelona, organizada por Editorial Lumen, Bibliotecas de Barcelona e Barcelona 2005 Ano do “Libre i a Lectura”.
A exposição “Quino 50 Anos” continua o seu itinerário pela Argentina apresentando-se em Rosário, Cassimilda, Mendoza e San Rafael.
Fonte:ClubHumor/quinoweb
Mafalda é a heroína das histórias em quadrinhos escritas e desenhadas pelo cartunista argentino Quino. As histórias, apresentando uma menina preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo, apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa.
Mafalda foi muitas vezes comparada à personagem Charlie Brown, de Charles Schulz, principalmente por Umberto Eco em 1968.
A personagem, cujo nome foi inspirado pela novela Dar la cara, de David Viñas, e alguns outros, foi criada em 1962 para um cartoon de propaganda que deveria ser publicado no diário Clarín. No entanto, Clarín rompeu o contrato e a campanha foi cancelada.
Mafalda somente se tornou um cartoon de verdade sob a sugestão de Julián Delgado, na época o editor-chefe do hebdomadário Primera Plana e amigo de Quino. Foi publicado no jornal de 29 de Setembro de 1964, apresentando somente as personagens de Mafalda e seus pais, e acrescentando Filipe em Janeiro de 1965. Uma disputa legal surgiu em Março de 1965, e assim a publicação acabou em 9 de Março de 1965.
Uma semana mais tarde, dia 15 de Março de 1965, Mafalda começou a aparecer diariamente no Mundo de Buenos Aires, permitindo ao autor cobrir eventos correntes mais detalhadamente. As personagens Manolito e Susanita foram criadas nas semanas seguintes, e a mamãe de Mafalda estava grávida quando o jornal faliu em 22 de Dezembro de 1967.
A publicação recomeçou seis meses mais tarde, em 2 de Junho de 1968, no hebdomadário Siete Días Illustrados. Como os quadrinhos tinham que ser entregues duas semanas antes da publicação, Quino era incapaz de comentar as notícias mais recentes. Ele decidiu acabar com a publicação das histórias em 25 de Junho de 1973.
Desde então, Quino ainda desenhou Mafalda algumas poucas vezes, principalmente para promover campanhas sobre os Direitos Humanos. Por exemplo, em 1976 ele fez um pôster para a UNICEF ilustrando a Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Na Cidade de Buenos Aires tem uma praça cujo nome é Mafalda [1]
Fonte:Wikipédia