sexta-feira, 14 de junho de 2013

CRIADOR DO PINDUCA


 Carl Anderson

CRIADOR DO PINDUCA



Pinduca
 
Eternamente calado, porém infinitamente expressivo, usa quando muito, cartazes que carrega nos quadrinhos para dizer alguma coisa. Pinduca passeia pela vida com suas mãos nos bolsos e um assovio nos lábios, adora doces, sorvetes e Henriqueta (Henrietta), não necessariamente nesta ordem. Seu divertimento predileto é andar e correr pelas calçadas das ruas, armando suas estrepulias com os passantes. Apesar de sua natureza boa, aliada ao seu bom humor, Pinduca nunca hesita em deixar os valentões da rua com o olho roxo, se estes atentarem contra sua paciência.
Pinduca pode ser calado, mas sempre faz seu ponto de vista prevalecer.

 
O Autor: Carl Anderson
Nascido em 1865, Carl Anderson teve uma longa carreira como cartunista de jornal, começou junto com o início da indústria jornalística, nos fins do século XIX. Atuou como "free-lancer" para jornais e revistas como: Judge, Life, Collier's e Saturday Eveneing Post; produziu tiras diárias de seus personagens "Raffles and Bunny" e "Filipino and the Chick" para o New York Times.
Afetado como todos os americanos pela Depressão em 1929, voltou para seu estado Winsconsin em 1932, assumindo um emprego de professor de quadrinhos em uma escola vocacional.
Certa noite, como exemplo de uma lição, desenhou um garoto careca e pançudo, ao qual deu o nome de Henry (no Brasil ficou conhecido como Pinduca). Seus alunos gostaram muito do personagem, sendo assim, Carl enviou alguns desenhos e tiras para o Saturday Evening Post. O pessoal da editoria gostou muito e em 19 de março de 1932, lançaram suas histórias semanais na revista.
Seu sucesso e reconhecimento editorial finalmente fora alcançado, aos 67 anos de idade.
Alguns artistas como, Don Trachte, John Liney, Jack Tippet e Dick Hodgins, desenharam Henry (Pinduca) depois de 1942, quando uma forte artrite impediu Carl de desenhá-lo.
Carl Anderson morreu em 1948.

O TEXTO ACIMA FOI COPIADO DO BLOG BRICABRAC.
http://www.bricabrac.com.br/fset_hqs.htm
http://www.bricabrac.com.br/main_pinduca.htm

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PERCY LAU - ILUSTRADOR

 

Percy Lau




Percy Lau
Percy Lau nasceu em 1903 na cidade de Arequipa, Peru e faleceu no Rio de Janeiro em 1972. Filho de mãe alemã e pai inglês, mudou-se para o Brasil em 1921 onde se naturalizou. Aos 26 anos faz sua primeira exposição na 1a. Exposição Geral de Belas Artes de Pernambuco. Em 1932 monta atelier com Augusto Rodrigues onde faz decorações, publicidade, pintura mural, letreiros artísticos,  quadros de formatura e retratos a óleo de senhoras da sociedade Pernambucana. Expõe no São Independente de Recife e no ano seguinte no Gabinete Português de Leitura e na Casa Laubishe-Hirth. Em 1938 muda-se para o Rio de Janeiro e ganha a medalha de prata na Exposição do Salão Oficial. É contratado pelo IBGE para ilustrar a Revista Brasileira de Geografia, na seção “Tipos e Aspectos do Brasil” que iria abranger os próximos 30 anos de sua vida. Participou de várias exposições nacionais e internacionais como a Exposição Internacional de Arte Moderna de Paris em 1946, sob o patrocínio da Unesco. Também atuou como júri do Salão de Belas Artes na categoria desenho e artes gráficas, junto com Armando Viana, Ubi Bava, Athos Bulcão e Augusto Rodrigues. Produziu um grande painel para a Feira Internacional  de Nova York em 1964, para a empresa H.Stern. Em 1983 foi organizada  no Museu Nacional de Belas Artes, uma grande exposição comemorativa dos 80 anos de nascimento do artista, com uma retrospectiva de toda sua obra.
A obra de Percy Lau tem relevância nas artes plásticas do Brasil, contribuindo com uma obra pictórica para o patrimônio cultural brasileiro no diz respeito à função da arte como instrumento de preservação da memória cultural e histórico documental das atividades econômicas e culturais do Brasil no século XX. Sua obra é caracterizada pela simplicidade do traço sem contudo perder seu valor artísitico e a precisão com que retratou  através das mais variadas técnicas de desenho, bico de pena, guache e aquarela, o Brasil de todas as épocas. Sua obra nos remete diretamente ao universo mostrado por Jean Baptiste Debret já que ambos artistas eram dotados de uma profunda visão antropológica da sociedade na época em que viveram. O exercício de retratar todos os tipos de aspectos culturais do Brasil em todas as suas regiões, descrevendo com dignidade e simplicidade – sem com isso alterar o nível da apurada qualidade técnica de desenhista – nossa cultura e costumes, o folclore e as atividades econômicas desenvolvidas pelo homem do campo, fizeram da obra deixada por Percy lau, um capítulo à parte nas artes brasileiras.
Frederico Morais, em crítica publica no Jornal O Globo em 1974, resume bem a grande obra deixada por Percy Lau: “Ilustrador do IBGE durante 28 anos, seu desenho ficou marcado por este compromisso com a paisagem real do País. O lado documento portanto pesou fortemente sobre a sua criação, contudo, se esta fidelidade à paisagem brasileira, segundo um ângulo institucional impediu no artista vôos mais longos, liberdades, pode-se afirmar também que mesmo o mais rigoroso documentarista, participa do fato documentado com a sua personalidade, sensibilidade e particular visão das coisas do mundo. Percy lau foi um desenhista sensível que soube, graças também ao domínio técnico indiscutível, libertar o lápis, a pena e o pincel em momentos de efusão lírica e de envolvimento emocional ou também de usá-los para simplificar os dados da realidade visual em composições dotadas de grande síntese e espontaneidade de gesto.”
Julio Reis
Texto copiado do blog:  O PAPEL DA ARTE

domingo, 7 de abril de 2013

QUEM CRIOU QUEM?

QUEM CRIOU O PERSONAGEM ABAIXO?



FOI EDMUNDO RODRIGUES OU FOI 
J. CARLOS?

GIBI
Essa história é interessante. Gibi foi o primeiro personagem negro dos quadrinhos brasileiros, criado por J. Carlos como criador de Juquinha. Nos anos 30, quando a RGE criou sua revista de quadrinhos, misturando histórias gringas e nacionais, resolveu escolher o personagem como mascote e usou o nome para batizar a revista – no final, “gibi” virou sinônimo de revista em quadrinhos.


ESTA INFORMAÇÃO FOI COPIADA DO BLOG

SOMA
http://www.soma.am/noticia/alexandre-de-maio-escolhe-seus-5-personagens-de-hq-negros-favoritos


sexta-feira, 29 de março de 2013

CEDRAZ - CRIADOR DA TURMA DO XAXADO


XAXADO E SUA TURMA






 Nasci em 04 de maio de 1945 na fazenda Pau Ferro, município de Miguel Calmon. Quando criancinha, meus pais foram morar numa vila chamada Itapeipú. Lembro-me bem de minha gostosa infância. Acordava, ia ajudar meu pai na labuta com o gado, voltava, ia para a escola e, após as aulas, ia me divertir naquelas brincadeiras que não existem mais. Andava a cavalo, tomava banho nas lagoas e depois apartava o gado para meu pai tirar leite na manhã seguinte. Estudava e trabalhava, não tinha esse negócio de que criança não podia trabalhar. Eu tinha minhas obrigações e responsabilidades e me divertia muito.”

Com 10 anos minha família mudou-se para Jacobina. Em Jacobina eu encontrei três coisas que me fascinaram: Cinema, revistas de histórias em quadrinhos e os livros. Eu lia tudo que chegava as minhas mãos. Como não tinha mesada, eu ganhava um dinheirinho fazendo pequenos serviços como engraxar sapatos e outros.”

No início era só eu quem fazia tudo, mas depois fui formando uma equipe e criando novos personagens. Na criação desses outros personagens tive participação dos colaboradores. Hoje no estúdio somos seis (Sidney Falcão, Vitor Souza, Tom Figueiredo, Mariel Viana e minha filhaClaudia). Como eles todos não podem assinar os desenhos, eu acho melhor usar o termo “nós” para dizer que a Turma do Xaxado não é uma criação só minha.”

Texto retirado do blog:
http://www.autoreseleitores.com/autores/entrevcedraz.phpntrevcedraz.php
Cedraz, faleceu em setembro de 2014

sábado, 26 de janeiro de 2013

O RETORNO DE SATURNINO 24 E FIM

MEUS IRMÃOS VISITANTES.
DESCULPEM OS ERROS DE PORTUGUÊS, DESCULPEM ESTE DESENHISTA QUE 
TENTOU FAZER POESIA E TENTOU CONTAR UMA ESTÓRIA FEITA SEM ROTEIRO.
LUIZ DIAS (BLOG CHUTENOSACO) ME DEU INCENTIVO E AGRADEÇO A ELE
POR TUDO.
OBRIGADO PELA VISITA.


Ayres