quinta-feira, 28 de agosto de 2008

GEDEONE MALAGOLA





Gedeone Malagola - Brasil
ATÉ O MOMENTO, 28/AGOSTO DE 2008, GEDEONE CRIADOR DOS QUADRINHOS ABAIXO, CONTINUA ATIVO.
ELE MERECE, POR PARTE DAS LIDERANÇAS DA CULTURA, COMO MUITOS OUTROS BRASILEIROS, UMA HOMENAGEM PELO QUE FIZERAM E PODEM FAZER, NÃO É MESMO?
Gedeone Malagola (São Paulo, 7 de julho de 1924) é um argumentista e desenhista brasileiro.
Aprendeu desenho com o pai, que era pintor. Entrou para a faculdade arquitetura, mas formou em direito, no entando seguiu a carreira de quadrinista na década de 40.
Gedeone trabalhou nos gêneros terror e super-heróis, criando para o genêro Raio Negro (não confundir com o personsagem da Marvel ou o da DC),Hydroman e Homem Lua. Foi um dos roteristas do Capitão 7 e desenho histórias dos X men na GEP(Gráfica Editora Penteado), onde foi editor da revista, além de publicar histórias do Raio Negro na revista dos Mutantes.
Seu mais recente trabalho foi O Lobisomem para editora Opera Graphica em 2002.
Fonte:Wikipédia

QUADRINHOS DO GEDEONE.
COLORI DUAS PÁGINAS NO PROGRAMA CORELDRAWN.
JÁ O FOTOCHOPING ( Acho que escreve assim) , É PREFERIDO PELOS DESENHISTAS. NÃO COLORI O RESTANTE POR PURA PREGUIÇA.


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CRIAÇÃO DE GEDEONE, Gibi de 1960


MILTON RIBEIRO, CRIAÇÃO DE GEDEONE



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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

CRIADOR DO TIO PATINHAS







Carl Barks (27 de Março de 1901-25 de Agosto de 2000) foi um famoso ilustrador dos estúdios Disney e criador de arte seqüencial, responsável pela invenção de Patópolis e muitos de seus habitantes: Tio Patinhas (1947), Gastão (1948), Irmãos Metralha (1951), Professor Pardal (1952), Maga Patalógika (1961) e outros. A qualidade de seus roteiros e desenhos lhe rendeu os apelidos O Homem dos Patos e O Bom Artista dos Patos. O autor de quadrinhos Will Eisner o chamou de "Hans Christian Andersen dos quadrinhos".
Barks nasceu em Merrill, Oregon, filho de William Barks e sua esposa Arminta Johnson. Ele tinha um irmão mais velho chamado Clyde. Seu avô paterno se chamava David Barks e seus avós maternos eram Carl Johnson e Suzanna Massey, mas além disso pouco se sabe sobre seus antepassados.

Infância

De acordo com a descrição de Carl de sua infância, ele era uma criança bastante só. Seus pais possuíam uma milha quadrada (2,6 km²) de terra que serviu como sua fazenda. O vizinho mais próximo vivia a meia milha (800 m), mas ele era mais como um conhecido dos pais de Barks do que um amigo. A escola mais próxima ficava a aproximadamente duas milhas (3 km) e Carl tinha que caminhar aquela distância diariamente. A área rural tinha poucas crianças, porém, e Barks se lembrou que sua escola só tinha mais uns oito ou dez alunos.
As lições iam das nove horas da manhã às quatro horas da tarde, quando ele tinha que voltar à fazenda. Lá ele não tinha ninguém para conversar, pois seus pais estavam ocupados e ele tinha pouco em comum com seu irmão.
Em 1908, William Barks (em uma tentativa para aumentar a renda familiar) se mudou com sua família para Midland, Oregon, algumas milhas ao norte de Merril, por ser mais próxima das (então novas) linhas da estrada de ferro. Ele estabeleceu uma fazenda de criação de gado e vendia sua produção para os matadouros locais.
Clyde, de nove anos, e Carl, de sete, lá trabalharam por longas horas. Mas Carl se lembrou mais tarde que a multidão que se reuniu na feira de Midland deixou nele uma impressão muito forte. Isto era de se esperar, pois ele não estava acostumado a multidões. De acordo com Carl, o que mais chamou sua atenção foram os vaqueiros que freqüentavam o mercado com seus revólveres, davam apelidos estranhos um ao outro e tinham senso de humor.
Antes das 1911, eles tinham tido êxito suficiente para se mudar para Santa Rosa, Califórnia. Começaram cultivando legumes e montaram alguns pomares. Infelizmente, os lucros não eram tão altos quanto William esperavam e a família começou a ter dificuldades financeiras. A ansiedade de William provavelmente foi o que causou seu primeiro colapso nervoso.
Assim que William se recuperou, tomou a decisão de voltar para Merrill. O ano era 1913, e Carl já tinha doze anos; mas, devido às mudanças freqüentes, não tinha ainda conseguido completar a escola primária. Retomando seus estudos, Carl conseguiu se formar em 1916.
1916 serviu como um momento decisivo na vida de Carl por várias razões. Primeiro, Arminta, sua mãe, morreu neste ano. Segundo, seus problemas de audição, que já existiam, ficaram sérios a ponto de Carl ter dificuldade para escutar o que os professores diziam. Sua audição ficaria cada vez pior, mas ele ainda não tinha comprado um aparelho auditivo; mais à frente, ele não poderia passar sem um aparelho. Em terceiro lugar, a escola secundária mais próxima da fazenda ficava a 8km, e mesmo que ele se matriculasse provavelmente sua má audição traria problemas de aprendizagem. Muito decepcionado, Barks teve que decidir parar com sua educação escolar. Na ocasião ele era um adolescente bastante tímido e melancólico. Não seria muito diferente no resto de sua vida.

De trabalho em trabalho

Barks começou a se ocupar com vários trabalhos, sem muito sucesso: fazendeiro, lenhador, torneiro, condutor de mulas, vaqueiro e impressor. Ao mesmo tempo ele interagiu com colegas que tinham disposição satírica até diante das maiores dificuldades. Carl diria mais tarde que, se não fosse o humor em suas vidas atribuladas, eles teriam enlouquecido. Daí em diante Carl adotaria essa atitude diante da vida, o que influiria na criação de seus personagens mais conhecidos: Pato Donald e Tio Patinhas.
Donald vagueia de trabalho em trabalho, habitualmente sem sucesso, no que era inspirado pelas próprias experiências de Carl. Até quando tinha êxito, era apenas um sucesso temporário antes de outra decepção para o pato. Carl também estava familiarizado com essa situação.
A diferença principal de Patinhas para Donald, de acordo com Carl, é que o primeiro enfrentara as mesmas dificuldades no passado, mas com inteligência, determinação e trabalho duro, ele conseguiu a tudo superar. Ou como o próprio Patinhas diria a Huguinho, Zezinho e Luisinho: sendo mais duro que os durões e mais esperto que os espertalhões. Até mesmo nas histórias vividas no presente Patinhas trabalharia para resolver seus muitos problemas, embora freqüentemente as histórias mostrassem que seus esforços constantes pareciam fúteis afinal. Além disso, Scrooge era bastante semelhante a seu criador, parecendo tão melancólico, introspectivo e reservado quanto ele.
Através dos dois personagens Carl mostraria seu senso de humor sarcástico. O período difícil na vida do artista parece tê-lo ajudado a amoldar muitas de suas visões sobre a vida expressas por suas criações.

O artista profissional

Ao mesmo tempo, Carl tinha começado a pensar sobre como transformar um passatempo em profissão: desenhar. Desde sua infância ele passava seu o tempo livre desenhando com qualquer material que pudesse encontrar. Ele tentou melhorar seu estilo copiando os desenhos dos artistas de histórias em quadrinhos dos jornais. Buscou criar suas próprias expressões faciais, figuras e situações cômicas, mas quis estudar o estilo e o uso de cores e tons dos mestres artistas.
Entre seus primeiros favoritos esteva Winsor McCay (conhecido pelo Pequeno Nemo) e Frederick Burr Opper, mas estudou todos os estilos que chamaram sua atenção.
Aos dezesseis anos ele era basicamente autodidata, mas decidiu tomar algumas lições por correspondência. Só seguiu as primeiras quatro lições, mas teve que parar porque o trabalho tomava muito de seu tempo. Porém, segundo o próprio Barks, as lições se mostraram muito úteis na melhora de seu estilo.
Em dezembro de 1918 ele deixou a casa dos pais para procurar trabalho em São Francisco, Califórnia. Ele trabalhou durante algum tempo em uma pequena editora enquanto tentava vender seus desenhos a jornais e outras publicações, mas não teve muito sucesso.
Após dois anos sem êxito Barks volta ao Oregon e se casa em 1923.
Foi depois para Roseville, por cinco anos, desenhou para uma empresa chamada Pacific Fruit Express. Em 1928, trabalhava como desenhista de charges para a revista Calgary Eye-Opener de Minneapolis.
Barks fez uma reestilização do pato, arredondando seu corpo e diminuindo o bico. Além de um estilo mais alegre
Fonte: Wikipédia
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CRIADOR DE FERDINANDO



Alfred Gerald Caplin, mais tarde conhecido como Al Capp, nasceu em New Haven, Connecticut, no ano de 1909. No meio de uma família de artistas, Capp aprendeu a desenhar bem antes de aprender a ler. Seu irmão Elliot viraria, mais tarde, roteirista de histórias em quadrinhos.

Aos dezenove anos Al Capp arrumou seu primeiro emprego como desenhista, desenhando a tira Colonel Gilfeather para a Associated Press. O emprego durou até que Capp foi substituído por um desenhista iniciante chamado Milton Caniff.

Estando no olho da rua, Al Capp recebeu um convite de Ham Fisher -criador da famosa tira Joe Palooka - para trabalhar com ele. Pelo acordo verbal ele passaria a receber uma porcentagem em direitos autorais pelas suas contribuições, além do salário normal. E para isso não era necessário pôr sua assinatura no material. Nessas condições Capp começou a trabalhar para Fisher aumentando a, já enorme, popularidade da tira. Com o tempo descobriria que tinha sido enganado.

Após sair do estúdio de Fisher, Al Capp andou de syndicate em syndicate oferecendo uma tira de sua própria criação, Li’l Abner. Finalmente as portas do United Features Syndicate se abriram para ele e a primeira tira foi publicada no dia 20 de agosto de 1934.

Li’l Abner - Ferdinando no Brasil - tinha como cenário o fictício lugar de Dogpatch, nas montanhas de Kentucky. Lá viviam os Yokum. Mamãe Chulipa, a matriarca, tinha o soco mais forte da região. Lucifer, o pai, em contraste, era um tremendo frouxo. O pequeno Abner - Ferdinando - tinha o rosto de Henry Fonda, o corpanzil de John Wayne, a ingenuidade de um jumento e uma namorada de tirar o fôlego, Daisy Mãe.

Enquanto a tira de Li’l Abner crescia e crescia em popularidade, Capp se viu envolvido em problemas de outra natureza. Ele nunca esquecera como Ham Fisher tinha se aproveitado de sua inexperiência. Este sentimento se transformou, com o passar dos anos, num ódio feroz. Isto ficou evidente quando, em julho de 1950, Capp colocou Li’l Abner como desenhista fantasma de um profissional inescrupuloso dos quadrinhos, Mr Happy Vermin (O Verme Feliz). Não era necessário ser muito esperto para dar nome aos bois. Ele ainda escreveu para a revista Atlantic Monthly um artigo intitulado I remember Monster. Não faltava mais nada.

A resposta de Fisher, que já estava em franca decadência, foi totalmente descabida. Ele chegou a apresentar desenhos, supostamente feitos por Capp, das personagens de Li’l Abner em posições pornográficas. Houve uma investigação e se comprovou que aquilo era uma absurda falsificação. Sobrou para Fisher que, mesmo sem admitir sua culpa, viu-se expulso da National Cartoonist Association.

Humilhado até os ossos, Fisher acabou se suicidando.Capp era uma personagem controversa. Acusara Fisher de tê-lo explorado quando trabalhava como desenhista-fantasma para ele, mas isto não impediu de fazer o mesmo com outros desenhistas. Em seu estúdio desenhistas como Bob Lubbers e Frank Frazetta faziam todo o trabalho, deixando só o espaço para Capp desenhar o rosto de Abner.

Al Capp morreu em 6 de novembro de 1979, dois anos depois de ter desenhado a última tira de Li’l Abner.



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Ayres
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