terça-feira, 1 de maio de 2007

CRIADOR DA TURMA DA MÔNICA

Maurício de Sousa - Brasil


Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel. Foi em outubro de 1935.

Seu pai era o poeta e barbeiro Antônio Mauricio de Sousa. A mãe, Petronilha Araújo de Sousa, poetisa.

Com poucos meses, Mauricio foi levado pela família para a vizinha cidade de Mogi das Cruzes, onde passou parte da infância. Outra parte foi vivida em São Paulo, onde seu pai trabalhou em estações de rádio algumas vezes.

Suas primeiras aulas foram no externato São Franciso, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo. Mas depois continuou estudos no primário e no ginásio, dividindo-se entre as duas cidades.

Enquanto estudava, trabalhou em rádio, no interior, onde também ensaiou números de canto e dança.

E, para ajudar no orçamento doméstico, desenhava cartazes e pôsteres.

Mas seu sonho era se dedicar ao desenho profissionalmente.

Chegou a fazer ilustrações para os jornais de Mogi. Mas queria desenvolver técnica e arte. Para isso, precisava procurar os grandes centros, onde editoras e jornais pudessem se interessar pelo seu trabalho.

Pegou amostras do que já tinha feito e publicado e dirigiu-se para São Paulo em busca de emprego. Não conseguiu. Mas havia uma vaga de repórter policial no jornal Folha da Manhã. E Mauricio fez um teste para ocupar a vaga. E passou.

Ficou 5 anos escrevendo reportagens policiais. Mas chegou um tempo em que tinha que decidir entre a polícia e a arte. Ficou com a velha paixão.

Criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono Bidu e Franjinha e ofereceu o material para os redatores da Folha. As historietas foram aceitas, o jornalismo perdeu um repórter policial e ganhou um desenhista.

Essa passagem deu-se em 1959.

Nos anos seguintes, Mauricio criaria outras tiras de jornal Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho e páginas tipo tablóide para publicação semanal - Horácio, Raposão, Astronauta - que invadiram dezenas de publicações durante 10 anos.

Para a distribuição desse material, Mauricio criou um serviço de redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de uma década.

Daí chegou o tempo das revistas de banca. Foi em 1970, quando Mônica foi lançada já com tiragem de 200 mil exemplares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguintes pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.

Fonte: Site do Maurício de Souza


Um comentário:

ronyandro disse...

eu apresiu seu trabalho eu tenho muitas ideia para quadrinho da monica
como (magali e seu sonho)essa é uma de minhas ideiasou então
(cebolinha é um super heroi)
eu quero ser um autor de quadrinhos
assim como vc