sábado, 23 de setembro de 2017

Cine QUADRINHOS


PRIMAGGIO MANTOVI
LANÇA GIBI Nº 1
CINE QUADRINHOS

Para saber mais sobre Primaggio Mantovi (Brindisi18 de janeiro de 1945), é um ilustrador e quadrinhista italiano radicado no Brasil.[1]
acesse sua biografia neste endereço:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primaggio_Mantovi

sábado, 19 de agosto de 2017

KURO SCAN

BLOG DEDICADO A

Kuro Scan

http://kuroscan.blogspot.com.br/




quinta-feira, 16 de março de 2017





BAIXE AQUI
https://mega.nz/#!E11ADDKK!K78Zcmkhzbg_mIxvOLcJF4Pg2J_vBB981IC6mnVffik

domingo, 26 de fevereiro de 2017

AYRES  e os GIBIS




OLHA EU AQUI RELENDO ESTAS RELÍQUIAS DEITADO NUMA REDE.
COM 1O ANOS EU LIA 6 OU MAIS GIBIS DE UMA VEZ.
HOJE, MAL CONSIGO LER A PRIMEIRA ESTÓRIA. HAHAHAHAHA

terça-feira, 17 de janeiro de 2017


Entrevista com Wilson Vieira: Único desenhista

 brasileiro a ilustrar Diabolik, personagem com

 mais de 50 anos de vida editorial.

Entrevista realizada por Eduardo Baranowski.

122
              Wilson Vieira foi o único brasileiro a trabalhar 
com O Rei do Terror, ilustrando dois episódios. O primeiro 
episódio foi publicado em outubro de 1976, era corrente o 
ano XV da publicação de Diabolik, número 22 daquele ano
. O segundo foi publicado no número 3 do ano XVI,
 nas duas publicações seus desenhos foram arte-finalizados
 por Brenno Fiumali e Franco Paludetti. Abaixo podemos ver as
 capas das edições desenhadas e a entrevista concedida por Wilson Vieira.






Ano XV - nr 22
Ano XV – nr 22
Ano XVI - nr 3
Ano XVI – nr 3

1 – Primeiramente agradeço em nome do Blog por nos
 conceder esta entrevista. Wilson, para iniciar nos conte
 sobre você, onde nasceu, quando começou a ter interesse
 e quando começou a trabalhar com quadrinhos?
R= Sou eu quem agradeço, caro Eduardo, a você e ao
 Blog mencionado, por esta entrevista. Bem, nasci
 em 1949 aqui mesmo em São Paulo (Capital) e desde
 minha adolescência sempre gostei do que chamavam
 na época de gibis, lia sempre: O Cavaleiro Negro,
O Cavaleiro Fantasma e outros. Porém nunca pensei que
 fosse me tornar justamente um Desenhista/Ilustrador de HQs.
2 – Quais os autores que mais o impressionaram e lhe 
serviram de inspiração?
R=Bem no início eram os autores desses personagens,
 depois com o passar do tempo, fiquei impressionado 
com inúmeros desenhistas tais como Joe Kubert, Victor
 de la Fuente, Sergio Toppi, Dino Battaglia e muitos
 outros por este mundo afora. Mas o Mestre realmente
 que me inspirou para desenhar e Ilustrar foi 
Michelangelo ou Miguel Ângelo se preferir; o grande
 pintor, escultor, arquiteto e poeta Italiano.
3 – Quais suas experiência profissionais ao longo de
 sua carreira?
R= Bem, vamos lá: Na Itália de 1973 a 1980 exerci a
 função de desenhista e ilustrador, para editoras europeias.
 No Brasil de 1980 até hoje exerço a função de roteirista,
 ensaísta, escritor, historiador e tradutor.
4 – Como começou a ligação com a Itália e seu trabalho
 com o estúdio Staff di If?
R= Inicialmente fui para a Itália, somente para terminar
 meus estudos, acabei conhecendo felizmente o editor e
 responsável pelo estúdio Staff di IF, o meu também amigo 
Gianni Bono. Lá ele acreditou em meus traços e passei 
de simples amador para um profissional da arte desenhada
 italiana, nos sete anos que lá estive, como um de seus
 colaboradores.
5 – E com a Bonelli?
R= Já como profissional o Gianni solicitou-me duas
 pranchas de prova para o personagem Il Piccolo
 Ranger (O Pequeno Ranger), que foram aprovadas e
 acabei desenhando três episódios, para o personagem 
que na época era um dos líderes de venda ao lado do 
Tex. Fui o único desenhista brasileiro a desenhar o
 personagem citado.
6 – Qual o motivo de abandonar os desenhos e se
 dedicar aos roteiros?
R= Voltei para o Brasil em 1980, após ter colaborado 
com a Bonelli Editore e comecei interessar-me mais
 pelas vidas dos personagens, pesquisando a fundo 
suas histórias pessoais daí para passar dos desenhos
 para os roteiros foi bem rápido e sem traumas (risos).
 Claro que também influiu a falta de tempo para exercer
 as duas funções.
7 – Como foi sua experiência com Diabolik, o que 
achou da mesma?
R= Sensacional. Realmente gostei muito pois Diabolik
 é um personagem único, cujos roteiros foram enviados 
pelas irmãs Giussani, com as quais aprendi muito na
 feitura de meus próprios roteiros, pois elas eram 
altamente detalhistas e exigentes, o que sou também 
e sempre dialogando com os desenhistas em plena

 simbiose artística. E por serem assim exigentes,

 foi realmente um trabalho árduo, mas altamente
 compensador em termos autorais, sem contar com
 os ótimos arte-finalistas italianos, para a realização
 vencedora dos episódios. Desenhei dois números 
completos e sou até hoje o único desenhista 
brasileiro a ter esse privilégio, ilustrando esse 
personagem ícone dos “fumetti” (Quadrinhos) Italianos.
8– Além dos quadrinhos, o que você acompanha?
R= Gosto de ler, assistir televisão (filmes de ação e
 terror) e pesquisar a fundo o que pretendo escrever.
9 – Quais seus projetos atuais?
R= Continuo escrevendo argumentos e roteiros, os
 quais, muitos deles já foram e são publicados aqui 
no Brasil, Argentina, França, Itália e Portugal; desenhados 
por ótimos desenhistas nacionais e italianos. Já escrevi
 para o site Tex Willer Blog, de Portugal, em verbetes,
 o Alfabeto do Velho Oeste e atualmente estou escrevendo
 ensaios para o site Italiano Dime Web, onde estou
 narrando a História do Oeste e estou aguardando também 
de um editor brasileiro a aprovação (já estão com ele, os 
três primeiros) de uma série de livros; 16 no total dessa saga.
10 – Como vê o futuro da Hq nacional? E a italiana?
R= Bem, a HQB o futuro será ainda a impressa e a
 digital; apesar do pouco espaço para tais publicações
e com tantos ótimos roteiristas e desenhistas nacionais,
 infelizmente. A HQ Italiana está trilhando o mesmo 
caminho; só que lá existem centenas de editoras dispostas 
a suprir as solicitações dos leitores. Obrigado caro 
Eduardo e o espaço cedido do Blog, para esse gostoso, 
bate papo.
-Agradeço novamente a você, Wilson Vieira, por nos 
brindar com esta entrevista.
Entrevista realizada por Eduardo Baranowski.